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HVU recebe ave aquática que ingeriu anzol de pesca

08 de março de 24
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O Hospital Veterinário da Uniube (HVU) recebeu uma ave aquática, apelidada carinhosamente de Gisele, após ingerir um corpo estranho identificado posteriormente como um anzol de pesca. O alerta sobre a condição da ave foi feito por uma pessoa que caminhava na Praça do Piscinão e observou a presença de um fio de pesca saindo do bico da ave.


"Após o resgate e transporte ao HVU, uma avaliação preliminar confirmou a presença de um anzol no estômago da ave, mediante exames de imagem. Devido à localização crítica do objeto, optou-se por uma intervenção cirúrgica, dada a complexidade de acessar a cavidade abdominal sem comprometer os órgãos vitais adjacentes. A equipe do HVU executou a cirurgia para remover o anzol, e foi um sucesso, evitando maiores danos aos órgãos internos da ave", explica o responsável pelo setor de Animais Silvestres, professor Cláudio Yudi.


Após a remoção, Gisele foi transferida para o Setor de Animais Silvestres para iniciar o processo de recuperação, durante o qual enfrentou dificuldades iniciais de alimentação devido à lesão causada. "Esse tipo de situação é grave. Corpos estranhos ingeridos por aves podem variar amplamente em natureza e tamanho, representando um espectro de riscos à saúde. Tais objetos podem provocar desde desconforto leve a obstruções severas, necessitando, em alguns casos, de intervenção cirúrgica urgente. A ingestão acidental é frequentemente atribuída à curiosidade natural das aves, especialmente em ambientes domésticos, onde o risco de acesso a pequenos objetos perigosos é ampliado", comenta Yudi.


Após um período de recuperação supervisionada, Gisele foi considerada apta para retornar ao seu habitat natural. "Este caso sublinha a importância da vigilância contínua por parte dos proprietários de aves e da conscientização pública sobre os riscos associados à exposição de animais a objetos estranhos. A capacidade e prontidão do HVU em responder a casos de emergência envolvendo animais em parques reforçam a relevância de protocolos eficazes de resgate e tratamento para a conservação da vida animal", finaliza o médico-veterinário.


Carolina Oliveira | Universidade do Agro