Uniube promove palestra e mesa-redonda sobre o mercado de TI | Acontece na Uniube

Uniube promove palestra e mesa-redonda sobre o mercado de TI

09 de maio de 19
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Os cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais da Universidade de Uberaba (Uniube) promoveram, na terça-feira (07), dois eventos voltados para alunos e profissionais da área de tecnologia da informação. A palestra “Passado, presente e perspectivas para o futuro do profissional de TI”, com José Alípio, e a mesa-redonda “Debate com Executivos de TI de Uberaba e região” aconteceram no anfiteatro D56 do Campus Aeroporto e também foram transmitidas, em tempo real, pela internet. Na oportunidade, foi lançado também o novo curso de TI da Uniube: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas. 


A palestra abordou a evolução da carreira de TI nos últimos anos e as questões relativas aos cargos que esses profissionais assumirão no futuro. “Hoje, nós temos um mercado com alguns problemas. É preciso que as pessoas tenham foco para chegar lá. A ideia, então, foi mostrar o início da computação, o primórdio, o que levou os engenheiros e técnicos a fazer o que temos hoje, para  quem vai entrar na área dar seguimento a  isso, a partir de agora. Eu comecei em 1970 nessa área, estou há quase 50 anos no mercado e sempre ligado no computador. A tecnologia me atraiu e não tem como eu fugir dela agora”, destacou o palestrante, José Alípio.


Já a mesa-redonda foi composta por seis profissionais da área, entre eles, o professor do curso de Sistemas de Informação da Uniube, Luciano Lopes, que mediou o debate. Também fizeram parte o professor e gerente da TIC-Uniube, André de Paula; Luiz Henrique Martins, da AWS Brit; Leandro Melo, da Oficina5; George Pucci, do Laticínio Scala; Gilvan Falcão, do GFalcão Consultoria; e Luís Pereira, da QAT Global.


Para Leandro, diante de um cenário de mudanças no jeito de comprar, viver, contratar e trabalhar, debater sobre tecnologia da informação é oportuno. “É bom até mesmo para os alunos terem uma visão de qual caminho o mercado está tomando e ter um alinhamento entre a academia e o mercado para eles saírem preparados, prontos para trabalhar nas vagas que estão disponíveis . Então, o evento serviu para alinhar e trazer para mais perto  a realidade do mercado”, ressaltou.


Na opinião de George, o mercado de TI está em transformação e faltam profissionais nessa área. “A gente precisa abordar isso e dar um direcionamento para os alunos, para que eles possam tomar o rumo certo e escolher as carreiras que sejam, realmente, importantes para o mercado”, disse. “Eu vi uma reportagem que, em fevereiro, comparando-se com o ano passado, a procura por profissionais de TI aumentou 300%, então é muita procura e está faltando profissional. É importante destacar também a relevância da universidade para a carreira”, acrescentou.


Para Luís Pereira, o mercado é competitivo e a universidade dá um direcionamento na carreira. “Esses estudantes precisam saber, com antecedência, como devem trilhar esse caminho na universidade para que  possam sair daqui já com perspectivas de colocação no mercado. Com a quantidade de cursos surgindo é bem possível que quando eles terminarem o curso, daqui 4 ou 5 anos, essa defasagem entre demanda e oferta pode cair bastante, então quanto melhor preparados tiverem mais fácil para  se  colocarem no mercado. A universidade dá um direcionamento na carreira. Quando você é autodidata, a tendência é focar, às vezes, aquilo que não é o que o mercado precisa, enquanto na universidade a tendência é que ela dê um direcionamento de carreira”.


Na opinião do gestor dos cursos de Sistemas de Informação e Jogos Digitais, Luiz Fernando Ribeiro de Paiva, o seminário possibilitou um debate sobre a evolução tecnológica nas empresas, as novas profissões e a carreira do profissional de TI. “O evento teve uma avaliação extremamente positiva de todos aqueles que puderam participar, seja no anfiteatro — durante a realização do evento — seja online, tanto por alunos, palestrantes, professores e profissionais de TI, que tiveram a oportunidade de participar a partir da transmissão feita pela internet. Nós temos a certeza de que pudemos permitir aos alunos construir conhecimentos tanto no que diz respeito às questões técnicas e científicas, quanto em relação ao perfil de profissional que as empresas esperam atualmente”, concluiu.