Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia da Uniube prepara 1º Simpósio
Acontece nos dias 4 e 5 de dezembro o 1º Simpósio da Liga de Geriatria e Gerontologia da Uniube (LAGG), formada por alunos da área da saúde, no anfiteatro 1 do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU). Além de palestras, está prevista prova para admissão de novos membros.
O evento começa às 18h nos dois dias. No dia 4, haverá palestra com a professora Fernanda Botta sobre Avaliação Geriátrica Ampla e, depois, o médico Fábio Abdalla discursa sobre a Semiologia do Idoso. Ao fim, estão previstos sorteios.
No dia 5, está marcada palestra sobre Senilidade e Senescência, com o médico Guilherme Pardi. Depois de um momento de interação, será aplicada a prova para admissão de novos membros.
"O simpósio da LAGG é de suma importância para sensibilizar e agregar conhecimentos que modificaram a visão do futuro a respeito da área de cuidados aos idosos, a qual é essencial para o envelhecimento saudável. Além disso, queremos conscientizar a sociedade sobre a importância do autocuidado e acompanhamento profissional especializado durante o envelhecimento, visando o bem-estar social. Agregando à sociedade o conhecimento teórico e a sensibilidade sobre a real importância da visão singular ao paciente idoso, compreendendo que a velhice é um processo natural e comum a todos", comentou o presidente da Liga, João Ricardo Prata Madeira Gerolin da Motta.
Para a aluna do 6º período de Medicina e membro da Liga, Caroline Ribeiro, a experiência desenvolvida na LAGG vai além de aspectos apenas acadêmicos.
"A Liga de Geriatria e Gerontologia da Uniube desempenha um papel crucial para estudantes e a comunidade em geral, promovendo uma abordagem abrangente que inclui produção científica, aulas teóricas e práticas variadas. Essa iniciativa não apenas enriquece o ambiente acadêmico, mas também estabelece uma ponte vital entre teoria e prática na geriatria e gerontologia. Engajar-se em uma Liga proporciona aos alunos uma valiosa conexão humana com os idosos, promovendo empatia e sensibilidade. A interação direta permite que compreendam as necessidades individuais, histórias de vida e desafios enfrentados pela população idosa. A atuação próxima com idosos não apenas solidifica conhecimentos práticos, mas também contribui para a construção de profissionais mais compassivos e conscientes", avalia a aluna.
A professora e orientadora da Liga, Fernanda Botta, relembra que a geriatria é uma das áreas da Medicina que mais cresce no Brasil. Cada vez mais, as pessoas vivem por mais tempo, só que nem sempre de maneira mais saudável. Por isso, a função dos geriatras continua extremamente importante, para alertar, conscientizar e auxiliar as pessoas a viveram de uma forma mais ativa e independente.
Neste sentido, o simpósio é extremamente importante para compartilhar técnicas, conhecimentos e estratégias da profissão com os futuros médicos.
"O simpósio da Liga Acadêmica de Geriatria e Gerontologia é extremamente relevante para a formação acadêmica, especialmente daqueles alunos que têm algum grau de interesse pela área do envelhecimento humano e que veem importância na atuação dos profissionais de forma preventiva. Vou dar um exemplo da minha formação. Eu tive pouco contato com geriatria, e tanto é que o meu interesse nessa área não foi despertado na faculdade, mas sim quando eu estava na residência, pelo grande contato com o idoso que eu tinha. Mas se isso não tivesse acontecido, eu provavelmente não teria partido para essa área se dependesse da minha formação acadêmica. E por oferecer esse contato durante a faculdade, eu acho muito interessante a iniciativa da LAGG, para poder estimular o contato e o conhecimento mais a fundo dessa área, que ainda é pouco conhecida pela maioria da população", avaliou Fernanda Botta.
Luiz Henrique Cruvinel