I Seminário Trabalho, Tecnologias e Subjetividade | Acontece na Uniube

I Seminário Trabalho, Tecnologias e Subjetividade

25 de agosto de 16
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A Uniube teve o prestígio de receber o professor Giovanni Alves para o I Seminário de Trabalho, Tecnologias e Subjetividade. A mesa inicial foi composta pelas professoras doutoras Sálua Cecílio, Marilene Ribeiro e Vânia Maria de Oliveira, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação.

A palestra ministrada pelo professor Giovanni, intitulada “Tecnologia e trabalho docente: implicações para a subjetividade de professores no capitalismo flexível” abordou as implicações que as mudanças no sistema do trabalho, o aumento da implementação da tecnologia e os aspectos do capitalismo no processo de educação e formação de profissionais.

Ele ressaltou que a universidade desempenha um papel que é mais do que uma escola, sendo um centro de formação. Lembrou que todos os universitários são pesquisadores, e que é importante o espaço que a Uniube oferece para a discussão de assuntos como este que promove um intercâmbio de ideias, diálogo, além de um espaço de reflexão e troca de experiências. Abordou a importância da teoria para a construção de uma prática baseada em fundamentos que enriqueçam a percepção acerca do objeto de estudo. Outro ponto de destaque na palestra ministrada foi a respeito do que o próprio palestrante chama de “a precarização do trabalho”, que está relacionado com o modo de produção capitalista, sendo resultado de um processo histórico. Abordou as novas relações flexíveis de trabalho, assim como as novas formas de contratações, remuneração salarial e jornada de trabalho, incluindo novos métodos de gestão e organização.

Giovanni Alves é professor da UNESP-Marília, livre-docente em Teoria sociológica, professor-colaborador do programa de pós-graduação na UNESP-Marília e professor permanente do Doutorado em Ciências Sociais da UNICAMP, além de ser um pesquisador do CNPq com bolsa-produtividade desenvolvendo projeto de pesquisa intitulado "Labirintos do labor - A experiência do adoecimento laboral de jovens empregados do novo (e precário) mundo do trabalho no Brasil".