Colaboradores da Uniube se vestem de azul em apoio ao mês de prevenção ao câncer de próstata | Acontece na Uniube

Colaboradores da Uniube se vestem de azul em apoio ao mês de prevenção ao câncer de próstata

25 de novembro de 22
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Carolina Oliveira


A última terça-feira (22) foi colorida na Uniube. Colaboradores da Universidade, do Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), Hospital Regional José Alencar (HRJA), Hospital Veterinário da Uniube (HVU) e do Instituto Maria Modesto se vestiram de azul e receberam orientações sobre a prevenção ao câncer de próstata. A Campanha foi organizada pelo Serviço Social, em parceria com a operadora do plano de saúde corporativo - Usisaúde.


Todos os anos, a Uniube desenvolve campanhas junto aos colaboradores para a conscientização coletiva de pautas importantes, como a do Novembro Azul. Neste ano, os colaboradores que vestiram azul ganharam bombom e orientações sobre a doença. "Novembro Azul é uma campanha que busca promover a conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, alertando sobre a importância dos cuidados integrais com a saúde do homem. A campanha abrange toda a instituição, a partir de informações disponíveis nos e-mails corporativos e YouTube, com ações presenciais em todos os campus de Uberaba e Uberlândia", conta a supervisora de desenvolvimento social, Ana Paula de Oliveira.


Confira o vídeo com as orientações do urologista Sérgio Anacleto. 


Mês de conscientização


Novembro Azul é uma campanha idealizada pela Sociedade Brasileira de Urologia, com intuito de orientar a população geral sobre os cuidados com a saúde do homem, principalmente relacionada ao câncer de próstata. Os principais fatores de risco são: a idade, a hereditariedade e a etnia. "Um dos principais fatores é a idade. Sabemos que o câncer de próstata é mais incidente em idades avançadas, então, quanto mais o homem envelhece, maiores são os riscos. O segundo fator de risco é a hereditariedade, ou seja, o histórico familiar, indivíduos que têm histórico familiar de câncer de próstata têm um risco maior, um parente de primeiro grau com câncer de próstata duplica o risco do câncer. Também temos como fator de risco a etnia, indivíduos da raça negra tem um risco maior e de doenças mais agressivas. E por fim, a questão da obesidade e dos hábitos alimentares inadequados, também, são fatores de risco", explica o urologista Sérgio Anacleto.


O diagnóstico do câncer de próstata é feito através de dois exames. "Os exames para o diagóstico são: o de PSA, que é uma dosagem no sangue de uma proteína, e do toque retal que é um exame físico realizado pelo urologista. O câncer de próstata pode ser tratado a depender do estadiamento do câncer. Cânceres localizados podem ser tratados até mesmo com vigilância ativa, em alguns casos com controle sem um tratamento cirúrgico ou radioterápico, e pode ser feita cirurgia das mais variadas formas: cirurgia aberta, laparoscópica, robótica e a radioterapia. Quando a doença é localmente avançada, geralmente fazemos o que chamamos de tratamento multimodal, que são várias modalidades de tratamento, com hormônio e terapia, cirurgia, radioterapia e doenças avançada, que são doenças que já saíram a próstata, que tem metástase, usamos geralmente o hormônio terapia e alguns casos até a quimioterapia", reforça o urologista.


A prevenção primária do câncer de próstata pode ser feita através de hábitos de vida saudável, alimentação saudável e o controle da obesidade. "Já a prevenção secundária que nós podemos chamar de diagnóstico precoce é feita através de consultas, que devem ser feitas anualmente com urologista. O acompanhamento deve ser feito em todos os homens a partir de cinquenta anos de idade e indivíduos com histórico familiar, ou indivíduos da raça negra, que devem iniciar o tratamento a partir dos quarenta e cinco anos de idade", finaliza o médico.