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Pós-graduados têm mais chances de se destacarem no mercado de trabalho

19 de fevereiro de 20
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Quando o engenheiro elétrico, Nilson de Moura Netto, 25 anos, decidiu fazer uma pós-graduação, ele já estava bem inserido no mercado de trabalho. Acostumado com a rotina de estudos — havia concluído a graduação há pouco tempo — e com o desejo de aprimorar um lado mais analítico e organizacional, Netto optou, então, por uma especialização. Pesquisou e escolheu o MBA em Engenharia de Qualidade e Melhoria de Processos na Universidade de Uberaba (Uniube).


Netto trabalha em uma empresa que elabora projetos elétricos, a Engecad Energia. Desde que entrou nela, o engenheiro teve uma interação forte com a melhoria de processos no setor em que atuava, mesmo sem saber exatamente o que fazia. Foi durante a especialização que entendeu do que se tratava e teve a certeza que estava no caminho certo.


Poucos meses depois de iniciar a pós-graduação, veio a surpresa: uma promoção no trabalho. “Posso dizer que o impacto mais positivo com a pós-graduação, para mim, foi ter sido transferido para o setor de processos da empresa. Mesmo antes de ter concluído o curso, usufruo da oportunidade de atuar na área da minha especialização”, diz.


Upgrade na carreira


Para quem está no mercado de trabalho e almeja um crescimento na carreira, cursar uma pós-graduação pode ser a escolha certa. Prova disso é o levantamento feito pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior (Instituto Semesp). De 2016 a 2019, o número de matrículas em cursos de pós-graduação lato sensu (Especialização e MBA) aumentou 74%, enquanto os cursos stricto sensu (Mestrado e Doutorado) cresceram 18% e 9%, respectivamente.


Segundo a coordenadora do MBA em Engenharia de Qualidade e Melhoria de Processos da Uniube Uberlândia, professora Isabel Borges, a pós-graduação latu sensu, em especial o MBA, é a escolha do aluno que tem objetivos voltados para negócios e mercado de trabalho.


Quando o assunto é o catálogo de cursos ofertados, as instituições de ensino particulares saem na frente com 88% contra 12% das instituições públicas, segundo o levantamento. Com maior acesso aos cursos de pós-graduação e o aumento na oferta de opções, os profissionais precisam ser criteriosos na escolha do programa ideal e, principalmente, da universidade em que vão se matricular.


“É preciso atentar a três critérios básicos: quadro docente, credibilidade da instituição e objetivo de carreira. É essencial que o curso seja ministrado por profissionais que atuem no mercado de trabalho, com experiência sobre o assunto. Além disso, a instituição deve ter relevância e ser bem recomendada por alunos e ex-alunos. O estudante deve também refletir sobre os projetos futuros e escolher um curso que se relacione diretamente com ele”, orienta a professora.


Antes de se decidir pelo MBA em Engenharia de Qualidade e Melhoria de Processos, Netto pesquisou. “Por morar em Uberaba e conhecer de perto a qualidade e abrangência dos serviços de pós-graduação da Uniube, decidi procurar no site quais os cursos disponíveis. Ao verificar a descrição do curso de MBA, vi que a grade curricular e o perfil do profissional formado se alinham ao que eu vinha planejando para a minha carreira”, diz.


Nem mesmo a distância foi empecilho. Ele viaja quinzenalmente cerca de 200 quilômetros até Uberlândia para estudar. “Afirmo, com propriedade, que estas aulas tiveram em mim um impacto muito positivo e têm uma forte contribuição para a pessoa que me tornei em menos de um ano de curso”, conclui contente.